sábado, 29 de novembro de 2014

CORAÇÃO

Coração apareceu para mim através de um vídeo da Patty do canal Alma do Meu Sonho. Fiquei curiosa principalmente quando soube que o livro "dera corpo" à Declaração Universal dos Direitos Humanos .  Não resisti e comprei,  e o livro foi juntar-se à tantos outros na pilha. Sinceramente, não faço ideia do tempo que ficou por lá. Saiu a agora porque no Desfio Literário do Skoob o tema é livro infanto-juvenil, então decidi  resgatá-lo do claustro. 

Depois das lágrimas vertidas com Zezinho n'O meu pé de laranja lima, pensei em ler algo mais leve,  então um livro com uma capa amarelinha tão doce, como é o caso de Coração deveria ser o ideal, ou  não? Bem, bem, bem... Coração é um infanto-juvenil diferente.  Não eu não chorei, mas não lembro de ter em algum momento ao menos sentido vontade de sorrir, aliás algumas lágrimas não derramadas vieram aos olhos aqui e ali. O livro em forma de diário e cartas traz temas como morte, luto, discriminação, ética, patriotismo e por aí vai. Então dá pra ver que leve não seria exatamente o descritivo deste livro.

Embora eu tenha gostado, não foi uma leitura fluente e nem impactante, por vezes emperrava e eu ficava a indagar-me se o problema era do livro, da tradução ou da leitora. Eu diria que é/foi uma leitura reflexiva.  

Gostei bastante do posfácio, principalmente das ilustrações feitas pelo Serrote. 

Para não encerrar o mês dos infantos com livros sorumbáticos, verei o que mais posso arranjar nas prateleiras que traduzam leituras mais amenas.








Título: Coração
Autor: Edmondo de Amicis
Ilustrações: Serrote
Páginas:  349
Editora: Cosac 

Sinopse: Este clássico romance de formação narra a passagem da infância para adolescência de uma heterogênea turma de garotos que se veem diante de novas e complexas experiências de vida. O livro é o diário de Enrico, que irá se deparar com situações muito mais delicadas, para além do novo universo escolar em que entrou. Coração permanece atemporal ao tratar temas como convivência, solidariedade, compaixão e cidadania. “O Coração era o livro de leitura adotado na minha classe. Para mim, porém, não era um livro de estudo. Era a porta de um mundo, não de evasão, mas de um sentimento misturado, com a intuição terrificante das tristezas e maldades da vida.” Manuel Bandeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário