Autor: Ray Bradbury
Páginas: 256
Editora: Globo
Livros famosos e/ou emblemáticos e eu raramente nos entendemos, e não foi diferente com este..., no sei se por excesso de expectativa ou por tender a gostar de livros obscuros (pouco conhecidos) e este aqui que é pra lá de famoso (virou até filme) não me pegou de modo algum como costumo dizer. O certo é que levei mais tempo do que pensei e do que gostaria para ler um livro tão pequeno e por vezes me peguei contando quantas páginas faltavam para chegar ao final. Talvez porque não goste muito, ou nada, de ficção científica. Para mim passou a impressão de que passar a ideologia era mais importante do que me contar uma boa história. Gosto quando o autor consegue fazer as duas coisas...
De todo modo consegui vencer dois temas dos desafios: Livro que virou filme (Divas) e Ficção/Distopias no Skoob.
Grifos
Fui um completo idiota
Segunda-feira, Millay; Quarta-feira, Whitman; sexta-feira, Faulkner. Reduza os livros às cinzas e depois queime as cinzas. Este é o nosso slogan oficial.
Exite gente demais, pensou. Somos bilhões e isso é excessivo. Ninguém conhece ninguém.
Ninguém tem mais tempo para ninguém.
Você já notou como as pessoas se machucam entre si hoje em dia?
Sinopse:
A obra de Bradbury descreve um governo totalitário, num futuro incerto mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instaladas em suas casas ou em praças ao ar livre. O livro conta a história de Guy Montag, que no início tem prazer com sua profissão de bombeiro, cuja função nessa sociedade imune a incêndios é queimar livros e tudo que diga respeito à leitura. Quando Montag conhece Clarisse McClellan, uma menina de dezesseis anos que reflete sobre o mundo à sua volta e que o instiga a fazer o mesmo, ele percebe o quanto tem sido infeliz no seu relacionamento com a esposa, Mildred. Ele passa a se sentir incomodado com sua profissão e descontente com a autoridade e com os cidadãos. A partir daí, o protagonista tenta mudar a sociedade e encontrar sua felicidade.
Sou suspeita para falar do Fahrenheit porque gosto muito. Uma das coisas que mais me agradam no livro é a simplicidade da escrita. Até comentaram lá no blog que falta estilo ao autor. De fato. Mas enfim... li rapidinho e continuo gostando.
ResponderExcluirBoa sorte com as próximas escolhas :)