domingo, 9 de março de 2014

UM ÔNIBUS DO TAMANHO DO MUNDO

Título: Um ônibus do tamanho do mundo
Autor: J M Simmel
Pag.: 140
Editora: Nova Fronteira
Tempos atrás durante uma viagem com minha tia, ela me falou de um livro que havia lido recentemente que contava a história de uma menina que dava o dinheiro arrecadado na escola a um vigarista, que lhe dissera que  encontraria seu pai desaparecido durante a guerra. A história era mais ou menos esta, ela não lembrava título nem autor,  mas deu umas pistas e descobri que o livro era de J M Simmel e o título era É proibido chorar. Anotei o título para buscas futuras, já que ela dissera que o livro a emocionara muito. E estes dias lembrei do livro, e  não querendo aumentar a pilha enorme que me aguarda em casa, resolvi procurar na biblioteca. Infelizmente, não há exemplar disponível, que se traduz em deram fim no livro. Mas, descobri vários títulos do autor e este Um ônibus do tamanho do mundo me chamou a atenção. Afinal parecia um suspense! Tá certo é  infanto-juvenil, mas é suspense. Afinal, um monte de criança presas num ônibus sozinhas no meio de uma avalanche tem que ser suspense, ou não?

Resolvi retirá-lo por empréstimo.  E que grata surpresa...  uma leitura bastante agradável, com um suspense meio ralo como diria o Alberto Manguel, mas que não deixa de ter uma certa tensão e despertar a curiosidade do leitor.  Nele encontramos uma narrativa que flui com bastante facilidade, o autor pinça aqui e ali alguns conceitos de fraternidade, comunidade, responsabilidade, que para alguns podem soar como moralismo, mas que não me incomodaram de modo algum [é sempre bom ter em mente o tempo e local onde foram escritos]. 

Alguns grifos:
De repente sentiu uma sensação de calor, e achou que havia praticado uma boa ação. 
(...) que de tão entusiasmada esqueceu de ter medo.

Sinopse: Várias crianças partem numa colônia de férias durante o inverno. No caminho, uma avalanche bloqueia a estrada e um dos passageiros adoece seriamente. A professora e o motorista saem para levá-lo ao hospital, e as crianças, sozinhas, têm de tomar decisões importantes e participar de aventuras inesperadas.

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